
Ação da Polaroid feita em banheiros, em 2007, em Singapura.
Imagina que em 1947 um cara inventa uma câmera fotográfica que, pasme, revela a imagem captada na hora, em suas mãos e você fica livre dos dias de espera de revelação e ampliação. Esse maluco se chamava Edwin Land, criou a Polaroid para acabar com a impaciência da filha, que odiava esperar dias para descobrir as fotos das férias.
Assim como a filha de Edwin, o mundo descobriu a Polaroid. Andy Warhol descobriu a Polaroid. Eu e você descobrimos a Polaroid. Milhões de unidades registraram os casamentos, aniversários, férias, enfim, tudo o que pode ser registrado com uma câmera.
Com a tecnologia digital, acabou que a Polaroid investiu na fabricação de câmeras digitais também, mas mandava mal pra caramba. Sei bem. Eu usei muito uma camerazinha digital sem vergonha da Polaroid que era vendida na C&A.
O filme para a Polaroid clássica parou de ser produzido, na última fábrica na Holanda, agora em dezembro. Uma pena, levando em conta o número de fãs e ainda usuários da câmera around the world.
Um grupo de investidores e fãs, enxergaram uma oportunidade única e compraram a fábrica na Holanda, numa tentativa de não deixar a fábrica parar. Chamado de Projeto Impossível, eles terão que reinventar o processo de fabricação dos filmes e para isso entraram em contato com funcionários antigos da Polaroid. Por enquanto, o desafio é fabricar apenas os filmes, mas no futuro, espera-se voltar a produzir câmeras também.
Atitude né? Tomara que dê certo. Porque eu quero uma Polaroid nesse natal.
Olha a Polaroid SX-70, tinha fole e tudo. Vendeu mais de 6 milhões de unidades.
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